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Texto: Eliana Silva

Foto: Dilayla Romualdo

Edição 68 Jul/Ago | Download.

Como Anima criar – Anima(ting)

Anima é a concretização da sua própria identidade: fazer porque anima.

Construir algo porque anima criar. Foi desta premissa que o Anima – Estúdio Criativo nasceu, em 2012, pelas mãos de quatro amigos que procuravam contrariar a comunicação demasiado concentrada em conteúdos promocionais e comerciais.

É quase uma década de história que agora se celebra. E porque é que este espaço anima tanto? Porque é um estúdio criativo dedicado ao desenvolvimento social, à preservação de biodiversidade e do meio ambiente e à evolução das indústrias criativas. Mais recentemente, direccionaram o seu olhar para a vertente humana. Hoje, Anima é a concretização da sua própria identidade: fazer porque anima.

Na prática, prestam serviços nas áreas do design, do audiovisual e dos meios digitais. Dentro destes sectores apresentam soluções digitais – aplicativos móveis, websites e até mesmo instalações interactivas – e têm feito vários filmes como documentários, animação e trabalhado bastante em design, que é uma área que funciona de forma transversal.

Efeitos pandémicos, construíram o seu estúdio de áudio, o que lhes permitiu explorar formatos como as radionovelas, podcasts e músicas. Como extensão do seu trabalho, o próprio espaço do estúdio está em constante desenvolvimento. Nesta fase, estão inclusive a desenvolver a abertura de uma loja de artesanato para vender produtos nacionais.

Como extensão do seu trabalho, o próprio espaço do estúdio está em constante desenvolvimento. Está em vista a abertura de uma loja de artesanato para vender produtos nacionais.

E porque a criatividade não tem limites, têm projectos para todos os gostos e feitios: o makelinks.africa, um espaço que promove o intercâmbio de artistas; o Koordlive; “os informais”, um livro que revive a relação que Moçambique tem com a banda desenhada e a narrativa se passa num futuro não muito distante, abordando temáticas do continente africano no presente.

“Outro projecto é uma curta-metragem de animação com base em batiques. A técnica inspirou a animação e partimos de um conto escrito por António Cabrita e concorremos com o ‘O Cego Nwavu’ ao ICA, o Instituto de Cinema e Audiovisual de Portugal, e ganhámos um fundo para co-produção entre Portugal e Moçambique’, conta João Roxo, co-fundador do Anima – Estúdio Criativo.

Nos últimos meses, o foco tem sido partilhado com o MAKE, um projecto que procura facilitar a acessibilidade à arte, ao empreendedorismo e às ferramentas que permitem essa relação. João Roxo conta que o acesso a um fundo UNESCO possibilitou a elevação deste projecto ao identificar um movimento ou uma metodologia que permitisse a relação das actividades dos vários agentes culturais e do sector criativo.

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