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Edição 78 Março/Abril| Download.

Serviço ao Cliente, Segurança e Digitalização – FNB Moçambique aposta na excelência

Os serviços bancários em Moçambique têm estado em constante evolução, a acompanhar a dinâmica do próprio mercado. O First National Bank Moçambique – FNB, uma subsidiária do Grupo FirstRand, a maior instituição financeira em África por capitalização bolsista, é uma das instituições bancárias que tem trabalhado no sentido de disponibilizar serviços de alta qualidade centrados no Cliente, consistentes e seguros.

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Queremos que o FNB ofereça uma experiência bancária segura.

A definição destes objectivos-chave, centrados no cliente, foi na verdade um dos pontos de viragem do FNB. Segundo o Administrador-Delegado (CEO) do FNB, Peter Blenkinsop, a aposta do banco passa por tornar-se numa instituição bancária de referência no mercado moçambicano. “Queremos que o FNB ofereça uma experiência bancária segura”, aponta o CEO, sublinhando que para o alcance dessa ambição “há um trabalho que deve ser feito de forma coordenada e estruturada”.

Com uma vasta experiência na banca, tendo passado pelo mercado nigeriano, Blenkinsop olha para o sector bancário moçambicano com optimismo, acreditando no seu enorme potencial. Mas, para a concretização do potencial, é necessário um alinhamento entre todos os intervenientes principais. “É imperioso que as autoridades, os bancos e o sector empresarial, juntamente com os fundos de desenvolvimento, trabalhem juntos para libertar todo esse potencial”, defende o CEO do FNB, explicando que “há mais competências neste mercado do que se pensa e estas devem ser exploradas da melhor forma e libertadas, para poderem florescer e desenvolver”.

Peter Blenkinsop indica, recorrendo à recente análise dos economistas do grupo FirstRand, que das nove subsidiárias do grupo, “Moçambique é a que apresenta o maior potencial de crescimento mas é, também, o país que apresenta a notação de crédito mais baixa”.

“Analisando estes factores, acredito que todos os intervenientes deste sector, o governo, os reguladores e o sector financeiro, devem começar a trabalhar no sentido de conseguir uma classificação de crédito melhor, celebrando negócios éticos, uma boa governação com um sistema judicial cooperante para conseguirmos, por fim, tornar o custo do crédito mais acessível e fazer transacções de forma mais simples, criando-se condições para um ambiente que seja benéfico para todos”, salienta.

Peter sugere uma mudança radical no sector privado, com vista a aproveitar as diversas oportunidades do sector financeiro. “O aspecto mais relevante a melhorar, ao nível do sector privado, é a disciplina financeira. Os bancos são, na verdade, apenas um intermediário financeiro entre os que poupam e os que contraem financiamentos. As empresas que não adoptam disciplina financeira estão a prejudicar, em última análise, todo o ecossistema financeiro e, especialmente, os indivíduos que mantêm as suas poupanças em instituições bancárias”.

Sobre os sectores-chave com impacto para a economia nacional, para Peter Blenkinsop, ainda que Moçambique caminhe para uma fase de exploração das suas reservas de gás natural, é necessária a adopção de uma abordagem holística e a construção de algo sólido e consistente, de forma gradual, para que a economia moçambicana não permaneça unicamente dependente de megaprojetos.

Falando sobre digitalização, apesar dos avanços do FNB no processo de digitalização, Blenkinsop defende a necessidade de se garantir a robustez dos aplicativos disponibilizados pelos bancos. “Precisamos de encontrar uma forma de trabalhar, em conjunto, com plataformas como o M-Pesa, e-Mola e com os reguladores para obter maior eficiência rumo à inclusão financeira, pois os operadores de carteiras móveis estão em vantagem significativa face aos bancos, uma vez que não lidam com o manuseamento de numerário, uma operação bastante dispendiosa”.

“A solução passa por as entidades competentes passarem a regulamentar as taxas transaccionais, para os utilizadores finais, de maneira que nem os operadores de redes móveis nem os bancos sejam indevidamente favorecidos”.

Reflectindo sobre os valores basilares do FNB, Peter destaca a importância do cliente e o trabalho feito, tendo sempre em mente as suas necessidades, a união da equipa, a construção da confiança e a aposta na inovação.

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