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Texto: Elton Pila

Foto: Júlio Marcos

Edição 80 Jul/Ago/ Set| Download.

Zalala Beach Lodge – O tempo suspenso

As causarianas inquietadas pelo vento improvisam a sempre viral  (des)coreografia do harlem shake.   O corpo tenta desfazer-se do peso da noite. Os braços esticados a la o vitruviano de Da Vinci  como se fosse um grande abraço à manhã, que chega outra vez. Estamos no Zalala Beach Lodge, outro grande exemplo de uma estância hoteleira erguida à beira Índico que leva o nome do lugar em que a terra dá nome ao mar – ou será o contrário? Anyway.  Este mar sibila, serpente de sal a fazer o caminho deste grande pedaço de terra quente – e dourada.

Aos primeiros raios de sol, um silêncio absoluto, apenas rompido pelas grandes ondas-artesãs que rebentam as rochas e esculpem as pedras. As ondas chegam à margem na ambição de ter mais mar, de ser mais mar.  O mar, qu’é paisagem omnipresente neste lodge a sugerir um exercício de sentidos, marca o ritmo e o tempo. E o não tempo. Sentados aqui, sentimo-nos desabrigados das urgências, como se a ampulheta não conseguisse mandar mais para baixo os finos grãos de areia.

O mar é paisagem omnipresente neste lodge a sugerir um exercício de sentidos.

▶ Como chegar

Com a LAM, voe até a capital zambeziana, Quelimane. Depois, é uma viagem de cerca de 30 km de carro pelo caminho das palmeiras como sentinelas.

▶ O que fazer

Ver o sunrise e sunset sobre a paisagem índica. Deixar-se envolver na vibração local, quando a praia torna-se um ponto de encontro.

▶ Onde comer

Opções várias de tascas à beira-mar, a perseguir esta pretensão de colocar o mar à mesa. O restaurante do Zalala Beach Lodge pode também ser uma boa opção.

Reservas

– +258 82 390 1615

Noites sugeridas 3

Preço*

Sob consulta

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